MISSÃO

OBJETIVO DO SITE QUILOMBO DO LIVRAMENTO

 

 

A principal preocupação do trabalho que ora desenvolvemos no QUILOMBO DO LIVRAMENTO, é auxiliar aos nossos amigos e irmãos quilombolas, a resgatar e manter vivas as tradições e os costumes dos primórdios da época do quilombo. Como exemplo, temos cito um dos tópicos que muito me chama à atenção: A dança do coco. Imagina – se que esta dança era um meio de diversão, porém, na realidade era como os negros “pilavam” os pisos das casas. Assim, como esta atividades, descobriram uma diversão e tornou – se o cartão de visitas de apresentações culturais.

 

O que é a dança do coco:

 

O coco também é chamado bambelô ou zamba. É um folguedo dançado na região nordeste e norte do Brasil. É uma dança de roda ou de fileiras mistas, de conjunto, de pares, que vão ao centro e desenvolvem movimentos ritmados, tendo como destaque o passo da umbigada que, ao ser realizado, anuncia a entrada de outros solistas no círculo.

A percussão tem destacada presença na musica da dança e é normalmente acompanha por palmas e sapateados, hoje realizados com tamancos para imitar o barulho dos cocos quebrando.

Sua origem é bastante discutida, há quem afirme que aqui tenha chegado na bagagem dos africanos e há quem defenda a teoria de que ela seja o produto do encontro da raça negra com nativo local. Conta – se a história que os negros para aliviar as dores do trabalho de quebrar os cocos secos com os pés e embalados pelo barulho que faziam, cantavam e dançavam. Outros estudiosos comungam da opinião citada anteriormente, conforme citamos acima.

Apesar de mais freqüente no litoral, acredita – se que o coco tenha surgido no interior de Alagoas, provavelmente no Quilombo dos Palmares, onde se misturavam escravos índios com africanos, no início da vida social brasileira (época colonial). A dança do coco continua sendo a expressão de desabafo da alma popular, da gente mais sofrida do Nordeste brasileiro.

 

 

DANÇA DO COCO.

 DESCENDENTES DOS QUILOMBOLAS REFÚGIO DO LIVRAMENTO

        

DANÇA MASC

 

DANÇA DE COC

 

TODOS

 

O coco, a exemplo de outras danças tipicamente brasileiras, apresenta grandes variedades de formas. Variadas são as variedades, conforme o texto poético, a coreografia, o local e o instrumento de musica.

 

OS “cocos soltos”, “ Quadras “,  “ Embolada “, “ Coco de Entrega “, Coco Dez Pés “, são referidos pela métrica literária.

Os “Cocos de Ganzá”, “ Cocos de Zambé “, pela música.

Os “Cocos de praia”, Cocos de Usinas, Cocos de Sertão, pelos locais.

 

 

Os “Cocos de Roda”, Coco de Parelhas Ligadas, “ Coco Solto “, “ Coco de Fila “, Coco de Parelhas Trocadas “, “ Coco de Tropel Repartido “, “ Coco de Cavalo Manco “, “ Coco de Travessão”, “ Coco de Sete e Meio “, “ Coco de Visitas”, pela coreografia.

Muitos destes caíram em desuso, por causa das influências culturais urbanas e das repressões das autoridades (há um grau de erotismo embutido nas danças), mas ainda são praticados nas festas juninas.

 

Um dos cocos mais populares é o da embolada, que se caracteriza pelas curtas frases melódicas repetidas muitas vezes em cadência, com textos satíricos (quase sempre improvisados, em clima de desafios) onde o que importa é não perder a rima.

 

 

 

 FOTO:

 

 

 

 

 

O coco constituí dois ritmos distintos: o tropé e o Tropel, que é um sapateado vigoroso, marcado pelos pés descalços ou tamancos pesados e que se ajusta aquele executado nos instrumentos musicais. A umbigada está presente em muitas variantes.

As canções variam de acordo com a região, o que enriquece o repertório.

 

EM BREVE:

O QUE É COCO ALAGOANO

O QUE É COCO GAVIÃO

INDUMENTÁRIA

OS INSTRUMENTOS

 

 

 

 

 

ENTREVISTA COM DONA ROSA,

DESCENDENTE DE ESCRAVOS E HISTORIADORA NO QUILOMBO DO LIVRAMENTO

 

Por: Mozart P S. Maranhão

ARTE: Douglas Pires